terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

SEMPRE


quis esmagar uma fileira de formigas

balançar-me nos verdes do vento

saudar a terra e ter no meu corpo o perfume dela





Ascender meu espírito e genuinamente gargalhar

até a exaustão...





Olhar minha sombra na grama talhada livre

representando somas de ser





Tragar nuanças da natureza deslizando nas linhas do chão

e cantar...





Cantar tão alto que só os pássaros pudessem me entender!





Com as gotas do orvalho invisível saciar a sede





Da minha alma solitária





não me lembraria...





E





se pudesse nos acordes do vento deitaria





pra sempre sem ruídos malignos





dormiria.






Rejane Tach
















2 comentários:

Salles disse...

Muitas vezes só a natureza nos entende e nos faz repousar...

Blog do Durães disse...

Saudade da menina moleca,sapeca...inocente!Aquela que existe dentro de cada uma de nós! Gostoso esse poema...de repente a garganta ficou apertada!