quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O SORRISO ...

que ela tem
transborda em encantos
obra perfeita
soberba
que me dá
inspirações profundas
pra olhar o sol
liricamente
e
descrevê-lo aos pouquinhos...

Pollyanna!

As madrepérolas eternizadas
dos teus olhos
me deixam assim,
quase sem palavras
mas nutrida ao culto de amar e agradecer.


Rejane Tach

sábado, 16 de janeiro de 2010

QUANDO EXISTE LEALDADE,







existe consciência de vínculos adquiridos de maneira congruente. A lealdade requer ajuda do processo de raciocínio, é no entanto, necessário entender as coisas para ser leal.


A lealdade reside na identidade, o que obviamente sustenta amizades verdadeiras e valores absolutos do homem...




Assisti ontem o filme " Sempre ao seu lado" , dirigido por Lasse Hallstrôm, é uma história baseada em fatos reiais acontecidos no Japão na década de 20. Na estação de trem um professor encontra um cão ainda filhote, se identificam e passam a conviver numa grande e verdadeira amizade.




Hashi ( nome original Hachiko) é um cão da raça akita, nome dado em relação a província japonesa Akita. Sãos cães de caráter orgulhoso, reservados , prudentes, corajosos e possessivos em seu território, deslocam-se em casos de extrema necessidade. Seu aspecto é nobre e representa o tipo de raça japonesa antiga. Nos anos 30 os cães já estavam bem escassos e portanto caríssimos em sua aquisição.




A história de Hachiko foi para o cinema pela primeira vez em 1987 no Japão, agora em todos os cinemas com Richard Gere retrata emoção e o verdadeiro sentimento da lealdade de um cão que espera durante 9 anos pelo dono e amigo que não mais voltará. Em homenagem a Hachiko foi contruída na estação do trem uma estátua, o que simboliza aos japoneses a lealdade.




Desfrutar de uma amizade absoluta é nunca fracassar como ser humano, é ter em si o princípio absoluto da abnegação.




" A lealdade dá tranquilidade ao coração"


William Shakespeare




Rejane Tach








sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

FACES...






O teatro em si é muito mais do que decorar um texto e subir no palco. O teatro é Arte!
Viver e sentir o personagem, uma missão que exige do ator tempo e desempenho, são meses de preparação, horas de cansaço e alguns calos após longo tempo de ensaio.
Dedicar-se ao teatro pode ser exaustivo , mas os risos durante o espetáculo, a emoção do público durante a encenação e os aplausos ao final são sem dúvida grandes recompensas.
Fazer teatro quando se ama se torna além de prazeroso, uma necessidade do ator.
''Rio quando na verdade choro,
Grito quando quero estar calado,
Amo até mesmo quando odeio,
Faço da mentira, minha verdade;
Do lixo surge meu luxo,
Posso ser mudo, quando canto por dentro aos quatro ventos do meu eu.
De magestade a um sapo.
Sou ator e sou feliz assim!


Lucas Alcides

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

e


Thico Scheider









minha sombra taciturna e implacável espera a renovação do meu martírio. É negra. vejo-me desenhado, nitidamente como um desdobramento de mim mesmo, feito com o negror de todos os meus lutos, com a treva de todas as minhas insônias, o horror de todos os meus crimes. É muda. Só agora, vendo-a imóvel e solene, como um confessor ou um carrasco, é que compreendo o trágico destino das sombras...São o espelho das nossas vidas. Apalpo-a ... Meus dedos tocam o nada.


Menotti Del Picchia

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

...

que estranha lucidez a minha! As lembranças galopam, velozes, como regimentos de cavalaria numa carga de epopéia! É possível, pois, que as memórias se atropelem, se sucedam sem disciplina aparente; é possível até que, a mim mesmo, pareçam absurdas. Refervem no meu cérebro como se meu crânio fosse uma taça e meus pensamentos um mosto fermentando...Mas se eu esperar a calma, se aguardar o amanhã - que para mim será minha aurora nupcial com a Morte! - perderei esta lucidez alucinante, esta intuição profética de detalhes e não saberei como encher esta vigília, onde pareço o sinistro fantasma de mim mesmo a velar, macabramente, o meu próprio cadáver...
Menotti Del Picchia

" ...é como se eu sentisse algo que vem de mansinho pra me dizer que ainda vivo."


Rejane Tach