quis esmagar uma fileira de formigas
balançar-me nos verdes do vento
saudar a terra e ter no meu corpo o perfume dela
Ascender meu espírito e genuinamente gargalhar
até a exaustão...
Olhar minha sombra na grama talhada livre
representando somas de ser
Tragar nuanças da natureza deslizando nas linhas do chão
e cantar...
Cantar tão alto que só os pássaros pudessem me entender!
Com as gotas do orvalho invisível saciar a sede
Da minha alma solitária
não me lembraria...
E
se pudesse nos acordes do vento deitaria
pra sempre sem ruídos malignos
dormiria.
Rejane Tach
2 comentários:
Muitas vezes só a natureza nos entende e nos faz repousar...
Saudade da menina moleca,sapeca...inocente!Aquela que existe dentro de cada uma de nós! Gostoso esse poema...de repente a garganta ficou apertada!
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