quinta-feira, 1 de abril de 2010

Não acredito

em nada
E

Essa súbita audácia

de querer...

acaba comigo




Que fragilidade sinto

quando olho pra você

misturado aos meus papéis

sem mistura-se ao meu suor


Com o vento

deslizam palavras

ásperas

e uma espera louca de consumir-me

com ira

naquela relva macia

que só existe no meu sonho


Se vou embora pra Pasárgada

espero levar seu jeito

seu beijo...


Inquietude sem você

Nada sou ...


Acaba-se a inspiração.




Rejane Tach

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