sábado, 27 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Ainda
Quero sem palavras dizer alguma coisa
Fôlego escasso
E
Na penumbra do meu cérebro
Sinto sede também
São poucos e longos dias
Inverno de palavras
Meu recinto secreto.
Enquanto isso as ondas do meu coração ladrando
Como cães
Sucumbem
Agora e sempre...
Demais a vida!
geométrica, contada, milimétrica...
Tenho uma aurora da manhã
Um gosto
A volúpia da espera
Meu profeta está morto!
“ Faz jorrar teu coração como água, ao conspeito do Senhor”
E agora?
Rejane Tach
sábado, 20 de março de 2010
Agora
quero
tua voz envolvendo meu amanhecer
suspirar teu cheiro e respirar ternura...
Deita no meu colo e adormece
quero amar teus olhos
porque
é impossível te esquecer
e
ouvindo os sertanejos
no outono vou ficar
dançando com teu corpo
sem pretextos pra te deixar...
É onírico?
Não sei...
Mas
Sinto o gosto do beijo de quero mais
ou de paixão
também não sei...
Não me esquece não (...)
É minha imaginação que não dorme
porque
se tenho saudade
é impossível te esquecer.
Rejane Tach
quarta-feira, 17 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
Meu corpo...
na distância de ti
arde
Escondo-me num recinto de solidão
E te sonho aqui inteiro
Acariciando teus cabelos úmidos,
No teu olhar quero quebrar meu mundo
Silencioso
E dizer que te amo como ninguém...
Mostrar-te minhas sedas
E sob os sons dos violinos amar-te
até perder-me de mim
Fico sonâmbula entre os abismos do real
Mas
Sinto na boca teu suor
Ouço teu gemido carinhoso
E não há mais nada a minha volta
É minha dormência nos teus braços
Que sussurra...
Pois sou tua
E,
durmo no teu berço lírico
Todas as noites.
Do livro A vida é boa
Rejane Tach
quinta-feira, 11 de março de 2010
O VALE MÓRBIDO...
do teu coração
Não encanta mais
Minha memória...
Uma cova ampla
Vem-me à mente!
Será para mim
Algo tão distante
Como o céu que não alcanço
Será...
Uma compaixão em meu ser
Apenas...
Abalos mortos do teu peito
Balançando flores secas !
Assim guardar-te-ei
Cautelosamente
Em meus sentimentos
Para sempre...
Sem saudades...
Do livro A vida é boa
Rejane Tach
segunda-feira, 8 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
...
Na pele sintomas cansados
os cabelos secos sem prefumes
colados à nuca nunca tiveram bons tratos
nas mãos uma canseira incomodada
vontade louca de ter aquele vestido
Um batom velho sobre a mesa denuncia a pressa
de ainda dar tempo...
Os braços delineados são resultados de luta
pela comida do dia
Da alma...
Não existe peito mais calejado
Não existem pés mais rachados
Não existe um coração mais forte sob a réstea do sol
Há uma angústia parada
Vontade
Um choro absoluto contido,
Daria tempo?
Um trono imaginário de rendas...
O duelo com a sorte
E
Dentro dela, a MULHER!
Rejane Tach
sexta-feira, 5 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
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