POR REJANE TACH
Meu lamento anda pelos vales
Sobrevoa a vida já morrendo
E meus braços em direção ao universo
Ainda buscam por ti
E
Ao reler meus manuscritos
Mergulho num vácuo e ouço alguns ecos
Que se misturam as fisionomias sutis
De um violino mórbido que me penetra a alma
Impiedoso!
Me vejo póstuma e...
A voz me olha pra tentar falar
Que preciso reagir...
Mas meus olhos estarão sempre assim
Fechados pelas muralhas e...
Que bom seria te abraçar, meu amor
E nos jardins da lua
Te beijar como ninguém!
Sou apenas uma sonâmbula entre os abismos
Tão ontem!
Longe e só!
É apenas um lamento
Que frio está aqui!
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