segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nem os ventos frios da morte separam a minha alma da tua...


TUMBAS AO VENTO...


E eu aqui
Solitário verme sem vida
obscuro
Com o silêncio dos vivos n’ alma

Exponho meu denso rumor
Já esquecido por ti
Num lamento de sofreguidão
E a entrega dos meus pequenos pedaços
Que tentei juntar
Sucumbiram nas masmorras
De algum inferno
Aqui...

Quando ainda posso levantar
As mãos para o céu
Evoco
Minha morte latente
Mordendo minha boca branca
E choro alto

Minha ira é meu deus
E me entrego aos buracos sutis
Do escuro sob tumbas ao vento
Aqui...

FREDERICH GEORGE SMMYFTH

Um comentário:

Jennyfer Furlan disse...

adorei a poesia, Rej...
exatamente o tipo de poesia q eu gosto!