quarta-feira, 12 de outubro de 2011

morte...













Posso ser como a morte



Imoral...



Que ronda calada



teu dia e tua noite



Resoluta...desleal...



Uma viagem sem ritmo



de olhar perdido



No morno das manhãs primaveris



Fugaz...



Impertinente



sentindo-te a alma em mim



Gelando -te os lábios



Decompondo-te



Cruelmente...



Docemente...



Conduzindo-te sem pressa



Aos meus caminhos lingínquos



Ermitérios do céu...









Ilusão...









Posso ser como a morte



Fria...



Nas profundezas do teu peito



Levemente sentida



Eterna...



Odiada...



Divina...









Rejane Tach

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