Posso ser como a morte
Imoral...
Que ronda calada
teu dia e tua noite
Resoluta...desleal...
Uma viagem sem ritmo
de olhar perdido
No morno das manhãs primaveris
Fugaz...
Impertinente
sentindo-te a alma em mim
Gelando -te os lábios
Decompondo-te
Cruelmente...
Docemente...
Conduzindo-te sem pressa
Aos meus caminhos lingínquos
Ermitérios do céu...
Ilusão...
Posso ser como a morte
Fria...
Nas profundezas do teu peito
Levemente sentida
Eterna...
Odiada...
Divina...
Rejane Tach
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