sábado, 13 de agosto de 2011

E as aranhas bordam na noite...



Rendas lindas

Que vestem sombras imaculadas

No sombrio silencioso

De lá...

Recinto úmido e gritos abafados

Vêm de anjos negros

Que suicidam teias no emaranhado

Do escuro...

Aranhas trabalham medos

Entrelaçam eufóricas

Fios de nada e sobrevivem amantes

Exóticas, loucas

Se fragmentam viúvas

Inacabadas, soberbas

Nefastas se vão...



rejane tach

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