domingo, 22 de novembro de 2009

Num lugar









qualquer poderia inserir-me numa pedra

sem violar o sentido da frieza

não falar mais nada

e sufocar

o que tenho em mim



mas você existe

por aí...



Sinto seu cheiro no ar.



Num lugar qualquer eu poderia mergulhar até a morte

sem jamais decifrar porque vim ao mundo

ainda assim o amaria...



Lamento, mas



Meus velhos temas de amor sucumbem

nos cenários reais da minha vida.





Rejane Tach








Um comentário:

Eduardo Santos disse...

Olá amiga. De facto a poesia não tem tempo e quando falamos no intemporal ela continua a ser o que é: poesia, uma forma doce de expressar sentimentos e afectos, isso para além do prazer de a escrever ou ler. Gostei do poema, apesar de nostáligo, vai mais além na aparência, mas não perdendo o íntimo. Bom fim de semana.