sexta-feira, 13 de maio de 2011
SÃO
teus olhos negros fitando o céu
que
calam os meus
num fatalismo libertador
um oceano negro me adentra
o peito
sou tão grão,
que nem sei...
se a indolência me acalmaria
se a repugnância me surpreenderia...
Colo meus olhos na vidraça
ainda secos
ainda de vez em quando o ruído do vento
molhado
me comove...
rejane tach
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